Entrevista do Mark para a revista Männer Aktuel

Bem gente, como vocês devem perceber, ultimamente não tem saído muitas novidades sobre os garotos. Mas a semana passada foi boa, da melhor maneira possível. Quem viu os garotos nos Trending Topics World Wide? De segunda a quinta todos eles estiveram lá, só não apareceu Westlife na sexta, como se planejava. Bem, como vocês devem estar sabendo a nova turnê começa já no início do próximo mês, dia 7 de março. O Nicky até colocou uma foto dos ensaios, que muitos já devem ter visto, e quem não viu pode conferir abaixo.


E vou deixar aqui pra vocês a entrevista traduzida que o Mark cedeu para uma revista gay alemã chamada Männer Aktuel. Confira parte da entrevista traduzida abaixo.

Entrevista por: Paul Schulz

Mark Feehily é um membro do Westlife, uma das boybands de maior sucesso do mundo. Desde sua saída do armário a cinco anos a vida do irlandês "mudou apenas para o lado positivo". Uma conversa sobre suicídio, Stephen Gately e cresimento nos negócios pop.


Mark, você se assumiu publicamente a cinco anos atrás. Qual a importancia da aparecer nos negócios como um artista pop gay assumido?
Minha saída do armário me lançou incrivelmente e talvez tenha salvo a minha vida. Quando eu ouvi esse ano, sobre adolescentes americanos gay que se suicidaram porque foram atacados, percebi exatamente o sentimento por trás disso: eu me sentia assim também.
Como isso aconteceu?
Antes de me assumir, que eu tinha tratado minha sexualidade de uma forma prejudicial para mim. Eu tinha construído um muro grande pora que ninguém viesse. Por causa do medo. O medo que me fazia pensar que o que acontece com esses meninos que aconteceria comigo se eu me assumisse. Agora é muito mais importante para mim a dizer: Olhe para mim, eu sou gay, e tudo funciona muito bem para mim. Eu acho que isso pode fazer a diferença.
Você ficou surpreso com as reações quase só positivas sobre a sua saída do armário?
Na época, eu assumia para a mídia, eu já havia dito a minha família e os outros meninos, e eles me encorajaram muito. Eu não posso falar a todos de surpresa, mas com certo alívio.
Será que te ajudou não estar sozinho ao se assumir, ter um homem como seu parceiro Kevin ao seu lado?
Na mídia, certamente. Mas Kevin poderia vir apenas quando minha vida estivesse em ordem, de alguma forma. Se eu estivesse na rigidez de medo como eu estava há anos eu não teria sido capaz de se apaixonar, especialmente nos prazos mais longos.
Agora vocês estão juntos há cinco anos...
Seis! Nosso aniversário é no final de janeiro, então já é seis.
Você o pediu para casar com você a um ano atrás e também anunciou publicamente. Por quê?
Nós não temos que casar se pensa assim (risos). Até agora sem filhos a caminho. Mas, novamente: Eu acho que é importante nós mostrarmos gay que nossa vida é boa e pode ser completa e cheia de amor, mesmo sendo como homens. Ainda não há data do casamento, mas mesmo assim isso é importante para mim deixar o mundo inteiro saber, neste momento já sei: eu quero passar o resto da minha vida com esse cara, porque eu acho que é uma idéia brilhante.
Você sabe quem é David Norris?
Claro que sim. Ele é um dos grandes heróis do movimento dos direitos gays irlandeses.
Como você está animado a respeito de um irlandês gay que pode se tornar o próximo presidente da Irlanda?
Ele é inteligente, tem inteligência política e uma urbanidade instalada. Se isso faz dele um bom presidente, ele deveria tornar-se. Entretanto, sua sexualidade não deveria desempenhar alguma função, eu acho.
A sexualidade iria ajudá-lo a ser um presidente melhor?
Evolução democrática nos países são muito diferentes. A Irlanda fez incrivelmente muito com o tema da emancipação nos últimos anos. Isso significa agora que não faz nenhuma diferença para mim se alguém é gay ou hetero. Eu acho que por outro lado o que faz Norris um melhor político é que ele tem experiência para afirmar-se com grande sensibilidade e permanência do paciente contra a oposição, e para não perder a diplomacia de vista, mesmo se ele está preocupado mesmo.
Outro assunto completamente diferente: Você compareceram ao funeral de Stephen Gately. Por quê?
Ele era um amigo do mundo da música. Nós não éramos amigos íntimos e eu não o conhecia melhor do que os outros membros do Boyzone. Nós ainda não tinha vivido na mesma parte da Irlanda. Mas era importante pra mim para mostrar aos seus familiares, como amava e respeitava seu filho como em toda a comunidade musical. Então nós estávamos lá. Foi um dia muito triste. Não há nada mais a dizer sobre isso.
Você parece muito mais maduro e aberto em relação a entrevistas anteriores. Como isso aconteceu?
Tenho 30 anos e estou feliz com a minha vida acima de tudo, isso ajuda (risos). Se quando eu tinha 15 anos você me dissesse que em 15 anos eu estaria com um cara maravilhoso e teria ajudado a vender 43 milhões de álbuns, eu teria rido de você.

Por enquanto é só. Bejus e comentem!

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Fonte/Créditos: Männer Aktuel / Westlife.Gr / twitter.com/NickyByrneOffic